Biba rapaziada,
tudo o rolar?
Ora a tasca tem andado com baixo movimento, mas a explicação é simples. Perto das eleições foi feita muita obra e o pessoal teve de vergar a mola (o que é bem menos interessante que molar a verga). Claro que na prática tive de estar mais tempo no local de trabalho a fazer que fazia, mas no fim do mês sempre recebi mais algum: ainda deu para comprar uma frigideira nova para a patroa, um pacote de chicletes para a catraia e quatro grades de cerveja.
Bom, mas hoje queria era falar-vos deste evento que acontece em quase todas as empresas por esta altura do ano: as festas das crianças. Cá na empresa deram-me bilhetes para ir ver o Nódi. Eu pensei que estavam a ser carinhosos a tratar o Nódoas (companheiro do tintol cujo nome provém da magnifica roupa que usualmente traja). De qualquer maneira lá fui eu com a catraia à Casa da Música. E se pensava que ia ser uma seca, acabei por gostar.
Enquanto dava o espectaculo aproveitei para um cochilo e não fosse a berraria da canalha sempre que entrava o boneco fanchono de gorro vermelho, tinha sido um descanso! No intervalo as mães davam de comer aos putos e felizmente acabaram por me oferecer a mim também (fiquei desapontado por ninguém levar chamuças!).
Como homem prevenido vale por dois, sempre que vou para um sítio que não conheço levo uma garrafita de tinto no bolso - e foi o que me valeu, porque deram sumos aos putos, mas eu fiquei a chuchar no dedo (salvo seja!).
É uma coisa a repetir...
Pataniscas e tinto!
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